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  • Diego Vivan

A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO NA INFÂNCIA



É na primeira infância que se aprende mais e melhor. Diversas pesquisas e estudos científicos têm demonstrado que as experiências dos primeiros anos de vida são cruciais para o crescimento intelectual e afetivo.



Quando a criança cresce em um ambiente rico em estímulos de qualidade, principalmente nos primeiros 6 anos de vida, seu cérebro se desenvolve mais rápido, e a música pode ser uma excelente aliada para isso.


Por meio do ritmo, melodia e o timbre, a música facilita o trabalho relacional da criança e consequentemente o desenvolvimento das suas competências sociais.


A musicalização infantil é um processo de construção do conhecimento musical, que tem como objetivo: auxiliar na alfabetização, desenvolver a concentração, a coordenação motora, o senso rítmico, a socialização, a percepção auditiva, o respeito a si próprio e ao grupo, a rapidez do raciocínio lógico, a disciplina pessoal, o equilíbrio emocional, e a criatividade. Todos esses elementos juntos colaboram, efetivamente, para a formação da criança.



Musicalizar uma criança é despertar sua espontaneidade e expressividade. É através de brincadeiras, jogos e práticas, que o aprendizado musical chega aos pequenos, prendendo a sua atenção e indo de encontro aos seus interesses.


Existem alguns passos importantes para que uma aprendizagem musical seja eficiente:


1 – A criança precisa aprender a ouvir, exercitar sua memória musical, absorvendo conceitos fundamentais da musica, como: o ritmo, a melodia, tonalidade, andamento, timbre, altura, densidade, duração, etc.;


2 – Sentir a música, atentar-se aos detalhes e a forma como os instrumentos são executados;


3 – Praticar e repetir aquilo que aprendeu, seja ritmicamente ou melodicamente. Depois do processo de ouvir, ver e absorver o conteúdo na mente, o próximo passo é ter contato com algum instrumento ou com a própria voz;


4- Para que a criança usufrua de todos os benefícios, é necessário que ela vivencie brincadeiras específicas à sua faixa etária, além de um espaço seguro e arejado, material sonoro rico e, ao mesmo tempo, próprio para ser manipulado.


Este processo é comprovadamente eficaz e trabalha didaticamente passo a passo, para que a criança possa adentrar no mundo da música.


O objetivo principal da musicalização é fazer com que a criança tenha um contato bem elaborado e estruturado com a música. A partir dai, inicia-se um processo de percepção, tornando-se sensível a musica e ampliando o seu universo sonoro, onde se tem a oportunidade de preparar um alicerce para que futuramente ela aprenda a tocar algum instrumento musical.


A musicalização é trabalhada de maneira divertida, não podendo ser imposta ou exigida. A criança deve sentir prazer em participar das aulas, tomando-se o cuidado ao aplicar as brincadeiras e jogos, para que a criança não pense que a aula serve somente para diversão.





A CRIANÇA E SUA PERCEPÇÃO DOS FUNDAMENTOS MUSICAIS:


RITMOS – além dos movimentos do corpo, irá trabalhar a percepção sensorial motora.


MELODIA – é trabalhada por canções que tenham um bom vocabulário, ajudando a desenvolver a fala, a rapidez de raciocínio e o poder de concentração.


HARMONIA – cantar e tocar ao mesmo tempo faz com que a criança busque a harmonização sonora, contribuindo para a socialização do grupo, por conta de um interesse comum a todos.


Além das atividades formalizadas na escola, é importante a estimulação em casa, oferecendo ferramentas à criança para que ela mesma possa descobrir os sons. Por exemplo: discos, objetos sonoros, instrumentos musicais, canções, filmes musicais e até mesmo gravuras relacionadas ao tema.


A musicalização não se objetiva a ensinar o manuseio técnico de um instrumento musical. O que se pretende é criar um vínculo entre a música e a criança, desenvolvendo o gosto por ela.


A música no processo de ensino-aprendizagem é uma oportunidade de agregar conhecimento histórico-cultural. Ela não é inata, mas sim uma atividade construída através das interações humanas e pode ser usada para desenvolver a capacidade de imaginação, de compreensão e do respeito às regras, para uma melhor convivência social.



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